A Câmara de Beja contratou uma empresa de arqueologia para prosseguir com as escavações, afastando da tarefa a arqueóloga que detém a reserva científica do sítio, ficando com financiamento comunitário em risco.
O projeto de valorização do fórum romano de Beja, aprovado em 2020 pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), e que permitiria aos visitantes acesso ao mais importante achado arqueológico romano do sul do país, continua à espera de que a autarquia supere o contencioso que mantém com a arqueóloga Conceição Lopes, responsável pela sua redescoberta em 2008.
O autarca socialista realça que este equipamento “está a descoberto há mais de 10 anos, sujeito a intempéries, o que tem provocado a degradação progressiva dos materiais arqueológicos”.
A realização desta obra pretende, de acordo com Paulo Arsénio, “estabilizar o local, em termos de reforço de taludes e de muros de suporte”.
O presidente do município bejense frisa que se trata de uma intervenção “muito importante” e que vai permitir que o Fórum Romano “seja dotado de condições” para que se torne apelativo a quem o visita e “uma mais valia para a cidade”.