O espaço, que funcionava perto da Igreja da Misericórdia, na Praça da República tinha como objetivo “minimizar os impactos negativos no desperdício de artigos diversos e contribuir para o atenuar dos impactos socioeconómicos desfavoráveis nas famílias da diocese, a par da venda de artigos religiosos para as paróquias.”
A Cáritas de Beja diz que a Loja da Proximidade “foi pioneira e funcionou cerca de 6 anos vinculada a valores de solidariedade e de consciencialização da nossa comunidade para o consumo responsável e de reciclagem de artigos, canalizando quando possível, as receitas angariadas para a obra social” por outro lado, “criou e assegurou um posto de trabalho a tempo inteiro, que não será extinto” uma vez que a colaboradora vai desempenhar outras funções na ação social da Cáritas.
É ainda afirmado que “esta decisão foi influenciada, além dos desafios futuros, pela necessária sustentabilidade e prioridades atuais, influenciadas pela crise que estamos a atravessar, e que coloca a Caritas Diocesana de Beja na posição de redefinir a sua estratégia para reforçar o seu trabalho na área social.”
Na comunicação onde revela a decisão do encerramento da Loja de Proximidade a Cáritas diz ainda que “é uma decisão que gera arrependimento e sentimentos contraditórios, embora estejamos conscientes de que temos de nos adaptar às prioridades, a novos caminhos e metodologias que possam ser mais acertados e adequados neste momento e para o qual estamos todos comprometidos em corresponder.”