Em
Jornal de Beja

2023/05/02

EMAS de Beja move processos judiciais para cobrar dívidas da água

Concelho

Uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), deve mais de 53 mil euros de água à Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) de Beja. A empresa já moveu doze processos judiciais para cobrar dívidas de água.

Para conseguir cobrar recibos muito atrasados, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) de Beja moveu durante o passado mês de fevereiro doze processos judiciais contra cidadãos, a quem já tinha cortado o fornecimento da água nos domicílios. A dúzia de processos deu entrada no Juízo Local Cível de Beja e somam um total de 8.935,94 euros, variando entre 249,38 euros e 3.743,17 euros.

Um dos casos mais preocupantes é o da IPSS, uma Fundação de uma freguesia rural do concelho, que tem uma dívida superior a 53.000 euros, em concreto 53.036,32 euros, que se encontra em processo de injunção por incumprimento de pagamento. A IPSS ainda não manifestou interesse em fazer um acordo de pagamento, que viesse a cumprir na íntegra.

Quanto às verbas por liquidar pelos clientes Rui Marreiros, Administrador Executivo da EMAS, justificou que “não é possível sustentar a quantia, nem o número de devedores, uma vez que é um processo dinâmico”, acrescentando que “há sempre contratos com dívidas de curta duração, que são pagas dias após o findar do prazo”, rematou.

De acordo com os dados fornecidos pela empresa “existem cerca de 120 contratos com o fornecimento de água suspensa”, lista que está sempre a sofrer alteração “em função dos clientes que pagam e outros que entram em corte por falta de pagamento”, justificam.

Além da IPSS acima referida, existe uma outra IPSS, esta do perímetro urbano de Beja, que tem uma dívida de 68.115,67 euros, desses, 37.073,58 euros encontram-se em processo de pré-injunção por incumprimento e os restantes 31.042,09 euros encontram-se em acordo de pagamento e em integral cumprimento.

O Administrador Executivo da EMAS, justificou que a empresa “não interrompe o fornecimento de água às IPSS’s por falta de pagamento”, justificou.

A maior dívida acumulada diz respeito a um contrato coletivo (uma empresa) no valor de 201.064,92 euros, que segundo a EMAS “se encontra em acordo de pagamento e em integral cumprimento”, concluem.

Segundo a EMAS, sem quantificar o número, mas que resume várias análises e enquadramentos, “as roturas em 2018 foram menos 50% do que nos dois anos anteriores”, tendo ainda sido referido que “as ligações diretas abusivas, não têm expressão”, justificaram.

É um procedimento que permite a um credor de uma dívida ter um documento (a que se chama título executivo) que lhe possibilita recorrer a um processo judicial de execução para recuperar junto do devedor o montante que este lhe deve. Após a apresentação do requerimento de injunção pelo credor, o devedor é notificado desse requerimento e, se não se opuser ao mesmo, é emitido o referido título executivo. Caso se oponha, o processo é remetido para um tribunal.

 

Partilhar nas redes sociais

Últimas Notícias
ULS Alto Alentejo alerta para burla de falsas dívidas ao SNS
21/08/2025
Atividade operacional do Comando Territorial de Beja
21/08/2025
CA Aldenovense comemora o seu 78.º aniversário esta quarta-feira
20/08/2025
Torneio Inter-regiões de hóquei em 2026 realiza-se em Beja
20/08/2025
Esclarecimentos e informação sobre o Walking Football
19/08/2025
Feira do Livro de Beja 2025 está de regresso de 11 a 14 de setembro
19/08/2025
Avenida Brasil recebe Light Run Beja Jovem esta segunda-feira
18/08/2025
Vidigueira empatou e FC Serpa venceu em jogo do Campeonato de Portugal
18/08/2025