Juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Beja decretou a prisão preventiva para o agressor do militar da GNR, ação que ocorreu na madrugada desta sexta-feira e que levou a vítima a sofrer uma intervenção cirúrgica para reconstrução facial.

O indivíduo, de 33 anos, motorista de longo curso e praticante de artes marciais, arrancou à dentada parte do nariz de um militar do Posto Territorial de Beja (PTBeja) da GNR, na sequência da detenção por conduzir a sua viatura apresentando uma taxa de álcool no sangue igual ou superior ao legalmente admitido.

O caso ocorreu ontem cerca das 03,30 horas, quando Manuel Ramos foi conduzido às instalações da GNR e após a efetivação do teste, no qual acusou uma taxa de álcool de 1,2g/l, e depois de ser “informado que ia ser detido e notificado para comparecer perante o Ministério Público, adotou um comportamento extremamente agressivo e injurioso perante os militares”, refere o Comando-Geral (CG) em comunicado. 

Dos distúrbios no interior no PTBeja pelo infrator “resultaram três militares feridos, um deles em estado grave, com ferimentos no rosto. Foram ainda registados vários danos no interior do posto”, justificou o CG.

Um dos militares foi transferido para o Hospital de São José, em Lisboa, “face à gravidade dos ferimentos e à necessidade de intervenção cirúrgica urgente. O detido teve também necessidade de receber assistência no Hospital de Beja”, é referido no comunicado. Depois de ter tido alta hospitalar, o agressor foi de novo transportado para o posto da GNR, onde estava ou outros dois militares que não necessitaram receber tratamento, sendo que um dos envolvidos é a mulher do ferido mais grave que também estava de serviço no mesmo local nessa noite.

Manuel Ramos é praticante de Muay Thai, uma arte marcial originária da Tailândia, tem antecedentes criminais, nomeadamente por em abril de 2008, ter agredido, a ponta e ao murro dois agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Beja, tendo sido condenado a indemnizar um dos agentes e a própria Polícia, num valor próximo a 15.000 euros.

O ministro José Luís Carneiro deixou uma “palavra de solidariedade aos militares”, enquanto que a APG/GNR sustenta que “a tutela não pode demitir-se de responsabilidades e importa garantir condições de serviço aos profissionais”, concluem.

O agressor foi ontem presente ao Juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Beja que decretou como medida de coação, a prisão preventiva tendo dado entrada no Estabelecimento Prisional de Beja pouco passava das 21,30 horas.

Um militar do Posto Territorial de Beja da GNR foi agredido à dentada no nariz, na madrugada da passada sexta-feira, por um individuo que ia ser sujeito a um teste de alcoolemia.

O caso ocorreu quando o agressor, de 33 anos, praticante de artes marciais, ia ser sujeito ao teste e se tornou violento e de acordo com fonte da GNR, “empurrou o militar para o chão e depois mordeu-lhe o nariz”.

O guarda, de 42 aos, foi transportado para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja e posteriormente levado pelos bombeiros da cidade para o Hospital de São José, em Lisboa, onde está a ser sujeito a uma intervenção cirúrgica para a reconstrução facial.

O agressor está nesta altura a ser presente a um Juiz de Instrução Criminal no Tribunal de Beja, a fim de lhe serem aplicadas as medidas de coação.

A Divisão de Comunicação do Comando Geral da GNR, foi referido que “vai ser emitido um comunicado a explicar a situação”, justificaram.